O processo enfrentado pelos golpistas de janeiro de 2023 traz muitas lições. É de se supor que inúmeras outras ainda serão registradas. Até agora, a mais importante diz respeito à covardia de grande parte dos envolvidos. Como no tribunal de Nüremberg (cujos réus parecem inspirar os terroristas e seus mandantes brasileiros), alguns têm adotado o que o governador Tarcísio de Freitas disse, em relação à violência em São Paulo. Não estou nem aí, neste caso, seria a frase exemplar. Outra, eu apenas cumpria ordens. Aqui, os falsos inocentes tentam atribuir aos seus adorados e bajulados mitos, toda e exclusiva responsabilidade pelos atos criminosos. Outras frases podem ser lembradas, mas importa dizer sobretudo da covardia, do oportunismo, do desprezo pelos valores democráticos e da vocação delinquente dos envolvidos, fardados ou não. A lei assegura e protege o direito de qualquer cidadão recusar o cumprimento de ordem ilegal, parta ela de qualquer autoridade que a expedir. A conduta dos participantes do terrorismo praticado de novembro de 2022 a janeiro de 2023 apenas revela a extrema covardia que os caracteriza, por isso que gera justo e oportuno asco da sociedade em relação a cada um deles. Certamente também resultará na punição exemplar de todos. Este o anseio da sociedade, estupefata pelo ineditismo dos atos, uma coleção devida, farta e legalmente comprovada, da ação de simples meliantes. Quase não há capítulo das leis penais excluído do rol dos crimes investigados.
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