A presença do Presidente da República na cerimônia de posse do Ministro do Supremo Alexandre Morais na Presidência do Superior Tribunal Eleitoral projetou a imagem de desolação do chefe do Poder Executivo. Era visível o constrangimento em que ele se encontrava, em especial pelo conteúdo dos discursos que foi obrigado a ouvir. Diz-se que o Presidente exigiu do Ministro receber da mão dele no Palácio do Planalto, o convite. Para o Presidente da República, seu autoritarismo e ódio à espécie humana estariam sendo atendidos com a suposta humilhação do magistrado. Errou no cálculo. Desta vez, quem riu por último foi Morais. A cara amarrada não conseguiu esconder o desconforto, a cada frase ouvida de cada um dos oradores. Pior para ele, com o testemunho de uma plateia que o ignorou solenemente e interrompeu o novo Presidente do TSE, sempre que um recado sem rodeios era proferido. Pode-se suspeitar, a está altura, como terá sido a noite da última terça-feira para o ocupante do Alvorada. Talvez na quarta o cafezinho do Planalto já não tenha quem o sirva.
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