Nos últimos tempos, o cronista e biógrafo Ruy Castro chamou para si toda a atenção dos leitores. Não só os de livros. Nem por causa das obras biográficas de tanto sucesso escritas por ele. Depois de inaugurar oportuna polêmica em torno da semana de arte Moderna de1922, logo ele se meteu em outra encrenca. À moda dos bons polemistas de que Paulo Francis talvez seja tomado por modelo, o jornalista da FSP vem mantendo a performance. Aparentemente, despreocupado com a possibilidade de vir - ou não - a integrar a Academia Brasileira de Letras. Mesmo se tal propósito ainda não foi declarado por ele mesmo, o primeiro interessado a pertencer ou não àquele lugar, "onde as pessoas se reúnem par bater um papo". A expressão, dita no programa Roda Viva, provocou a reação de pelo menos um acadêmico. Desse imortal seria a certeza de que Ruy não seria premiado com os cem mil reais que, nos próximos dias, lhe serão entregues pela ABL, caso a entrevista fosse anterior à concessão do prêmio. Por obra literária, não por bater papo. Embora objetivando criticar o biógrafo bem-sucedido, o acadêmico mantido no anonimato apenas confirma o juízo do escritor premiado. Resta saber - e só o futuro o dirá - se Ruy se pauta por um dos irmãos Marx, Groucho , se me lembro: recuso entrar em clube que me aceita como sócio.
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