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Conceitos

Mais uma vez, o governo norte-americano escancara o belicismo que parece constituir base de toda ação oficial. Muito por causa do veto que impediu o cessar-fogo proposto pelo Brasil, no mês passado, Israel intensificou os bombardeios que resultarão - e Netanyahu não o ignora, se não o deseja - no extermínio do povo palestino. O que o ditador Hitler não conseguiu concluir, no século passado, um governante dos judeus encontra poderosos aliados para realizar. Novamente o veto norte-americano à proposta dos Emirados Árabes Unidos agrava a agressividade de Netanyahu e seus generais. Desafiado a adotar providências que permitam ao menos as ações humanitárias de socorro aos palestinos, Antônio Guterres, o Secretário-Geral da ONU se viu compelido a apelar ao Conselho de Segurança. Dentre as organizações que denunciaram a gravidade da situação e o crescente risco de até os seus serviços serem interrompidos, está a Médico Sem Fronteiras. Biden, porém, prefere tomar o partido de Netanyahu, e usar seu poder de veto, para prolongar a guerra e condenar todo um povo à imolação. O Presidente norte-americano, repetindo o que tem sido frequente com seus colegas de alguns países do Sul do continente, parece precisar de uma guerra, para manter-se no poder. Só que os mortos não são seus compatriotas, mas os que se encontram no teatro de operações instalado no Oriente Médio. O sangue alheio regando a grande plantação de armas e enriquecendo poderosos de outras potências. Acreditar que guerra e democracia são reciprocamente inconciliáveis parece pura tolice. A não ser que se dê ao prefixo da palavra democracia o sentido de algo pertencente e característico do diabo.

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