À medida em que a eleição presidencial se aproxima, mais febril se torna o ambiente. E não apenas aquele formado pelos que se assumem como políticos, com pê maiúsculo ou minúsculo. Se aos setores econômicos interessa prever com clareza a direção dos ventos, e para a sociedade importa saber mais sobre os concorrentes, para estes o foco tem direção diferente. Tudo quanto concorrer para assegurar a conquista do posto e tudo o mais que o acompanha passa a ocupar todas as atenções. As coisas se complicam quando, saídos do mesmo saco e embalados pelas mesmas ambições, se sentem forçados a estabelecer comparação com o adversário eventual. Daí decorre a exigência de maior acuidade do eleitor, face à confusão de que pode ser vítima. Sem isso, o gato passa por lebre, como frequentemente tem ocorrido. É preciso, portanto, atentar para a folha corrida dos concorrentes, com igual nível da atenção que é dada às propostas - quando e se são apresentadas. É certo que a chegada à Presidência de um político como o que hoje chefia o (des)governo do Brasil evidencia certa indiferença do eleitorado. A comprovação do quanto o desespero e o ódio levam a equívocos coletivos. Há, porém, outros disputantes. Dentre eles, os que tentam parecer diferentes, mesmo se orientados por valores e práticas abandonadas por força da frustração de ambições não contempladas. Talvez em nenhuma outra oportunidade o eleitor deva lembrar o que diziam nossos avós: dize com quem andas, e direi quem és. Ou, apelando para outra máxima: homem é o que faz, não o que diz.
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