A deserção de um dos mais dedicados soldados da tropa de choque presidencial na CPI da covid-19, senador Fernando Bezerra Coelho, fez-me lembrar o que ouvi de um governador do Amazonas. Deoclides Carvalho Leal visitava Umberto Calderaro Filho, no gabinete do dono de A Crítica. Como de costume, sempre que algum figurão ia ao jornal, Umberto chamava-me para apresentar ao visitante. Sempre derramando a generosidade que lhe era tão característica. Não foi diferente, quando Carvalho Leal foi lá. Mais que chamar o então editorialista, o Caldera estimulava a conversa dos dois, a autoridade e seu colaborador. Assim se fez, naquele fim de tarde de um ano qualquer, no terceiro andar do prédio situado na Rua Lobo d'Almada. Da amena e agradável conversa, retive lição inesquecível, não fosse a sabedoria nela contida. Moço, políticos não têm amigos, nem desgostam das pessoas; apenas se utilizam delas, enquanto isso lhes pode servir. Satisfeitos, descartam-se delas. Mais simples, direto e seguro Deoclides não poderia ser...
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