
Cidadania precificada
Vejo com suspeita a defesa do voto facultativo, insinuado por ninguém menos que o Presidente do Superior Tribunal Eleitoral. Em entrevista de autoelogio do Ministro Luís Roberto Barroso percebi certo tiro de largada de corrida que pode nos entregar definitiva e legalmente aos investidores eleitorais. A leniência com que são tratados os financiadores privados de campanhas eleitorais parece não bastar. É preciso, portanto, deixar que tudo se resolva no balcão. A cidadania vendida a preço módico. Já é assim, poderá ficar pior...