Apresentador tão festejado, Abelardo Barbosa de Medeiros, chamado Chacrinha, tem merecido referências, até hoje, pela forma original como se apresentava na televisão. Talvez uma das maiores e duradouras homenagens recebidas pelo artista esteja contida na composição de Gilberto Gil, com a saudação Aquele abraço! É do engraçado pernambucano a frase tornada célebre - vim pra confundir, não para esclarecer - hoje escondida em farsa corriqueira na CPI do Senado. Usa-a, sem expressa-la porque a conduta basta, o senador Marcos Rogério, fiel escudeiro dos suspeitos de série interminável e vária de delitos postos sob a mira dos investigadores. Sempre que o representante rondoniense pede a palavra, com ares de advogado de tribunal de júri, é certo que os trabalhos são prejudicados. Mesmo sem ter pança, fica difícil imaginar que o parlamentar não alimenta certo desejo de ter sua Barataria. Esse o nome da ilha com que Dom Quixote presentearia seu imbecil pajem. A imagem física do senador é muitíssimo diferente da do Sancho, nem ele - Marcos Rogério - tem qualquer proximidade com a grande criatura de Miguel de Cervantes Saavedra. Muito menos há qualquer relação entre Abelardo e o advogado. Chacrinha fazia a alegria dos espectadores, sem ser pau-mandado de qualquer deles.
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