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Café amargo

Em meados dos anos 90, o Secretário da Fazenda do Amazonas constituiu uma comissão composta por três Agentes de Arrecadação. Josué Nobre, Ely Veloso e Ney Corrêa, foram ao município de Itacoatiara. Lá, verificariam questões ligadas às empresas madeireiras. A comissão observou que havia uma quantidade mais do que expressiva de jangadas de madeira, ao longo da costa do município e principalmente nos portos das principais madeireiras ali instaladas. Visitando uma das maiores empresas do setor, os agentes de arrecadação do Estado analisaram registros documentais correspondentes à entrada de insumos e saídas dos produtos beneficiados. As contas não batiam. Comprovou-se expressiva diferença entre os impostos recolhidos e o débito fiscal de Lei. Coisa ao redor de UM MILHÃO DE DÓLARES. Sem levar em conta o prejuízo ambiental provocado pelo outro crime. O IBAMA e demais instituições ambientais foram notificados. Relatório com centenas de páginas respaldava o inédito e milionário Auto de Apreensão. A empresa chamava-se GHETAL.

Josué Ferreira, um dos membros da Comissão, encontrou-se com o editor deste blog, seu colega na SEFAZ, pondo-o a par do trabalho. Não se sabe, porém, em que deu a descoberta dele e de seus dois colegas agentes de arrecadação estadual.

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