Bye bye
- Professor Seráfico

- 16 de fev.
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Pelo menos um ganho para a sociedade humana pode ser contabilizado, como resultado da prepotência reiterada do Presidente dos Estados Unidos da América do Norte. Refiro-me à percepção e ao sentimento que movem Donald Trump às decisões e ameaças repetidas a cada novo pronunciamento dele. Quando muitos analistas e observadores recusavam a importância do BRICS, em muito fundados na arrogância e no falseamento da verdade, é o suposto dono do Mundo que põe luz no cenário. Tolo, já se sabe, o empresário norte-americano recém- empossado na Presidência não é. Se sua inteligência está longe de ser ao menos mediana, sua esperteza é inconteste. Não fosse assim, ele não chegaria à Casa Branca. A politica tarifária que ele tenta impor a todos os países pode ser vista, portanto, como expediente destinado a amedrontar os que podem fazer frente à insaciedade da nação que ele preside, não escapando a ele o declínio dos Estados Unidos da América do Norte. A menção à possibilidade (ainda não, a probabilidade) de taxar em 100% os bens produzidos e exportados pelos integrantes do BRICS significa mais do que os tolos imaginam. Por enquanto, o novo grupo reúne cerca de 32% do PIB mundial e mais de 42% da população da Terra. Passando dos atuais 10 estados para 23, dentre os quais alguns importantes países exportadores, a força do bloco tende a aumentar. Por isso, a fera, acuada, mostra as garras e ruge. No BRICS, onde não faltam espertos e a probabilidade de haver pessoas mais inteligentes (a relação dos agraciados com os prêmios Nobel talvez esclareça) que Trump, pode estar a causa maior do desespero do autoproclamado imperador da Terra. O perigo seria menor, se não estivesse em suas mãos o botão que pode acionar ogivas nucleares. Quem pensa (desculpem, se esse verbo não se justifica) como Trump, sempre admite que barco perdido e bem carregado pode ser uma solução. Bye bye, Terra!!!

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