A eleição presidencial está por decidir, e já se observam os sinais de como será o ano de 2023. Principalmente ele! Os mandatos parlamentares conquistados pela força política hoje ostentada pelo candidato à reeleição, a rigor, podem até dispensar sua presença no Planalto. Após promover o desmonte de boa parte da rede de proteção social e ambiental, de que a precarização do trabalho e o afrouxamento nos controles de atividades como a mineração predatória e a invasão de territórios indígenas expressam, os seguidores de Hitler e Mussolini se sentem autorizados a tudo. Tudo neste caso, pode ser resumido à expressão mais simples: políticas públicas orientadas pelo ódio, cujo coroamento será a eliminação da pobreza pela eliminação dos pobres. Propósito anunciado na trágica e célebre reunião de 20 de abril de 2020, alguns dos participantes dela obtiveram mandatos, e por isso se sentem autorizados a aumentar seu grau de compromisso com o projeto mais desumano cruel e atrasado que se possa imaginar. Ilude-se quem pensa que, removido o risco de golpe, se se confirmar a eleição de Lula, será fácil a ele pacificar o País. Ao contrário, as condições materiais favorecem os que substituem o argumento pelas armas, a Ciência pelo charlatanismo, a verdade pelas fake-news. O quanto isso impactará sobre a economia e a vida dos brasileiros, todo dia a imprensa internacional o tem dito. Não é por isso porém, que o brasileiro digno se atemorizará. Ao contrário, maior a distância que Lula puser à frente do seu competidor, maior a tendência dos arrivistas de sempre lhe lamberem os pés. O preço ainda não se sabe.
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