Chamaram-me a atenção, ontem, comentários dos apresentadores do Estúdio i, da Globonews, a respeito das denúncias de assédio sexual atribuído ao (talvez a esta hora ex) Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. A campanha em que se empenham as organizações Globo contra o Presidente da República (que não sei se maior ou menor que o empenho pela concretização da distante terceira via), teve tanto de inovadora quanto o tem o (des)governo, na conduta de seus mais destacados agentes. Daí, pode-se esperar tudo, como a experiência desses infelizes quase quatro anos o revela. Para isso têm servido decretação de sigilo sobre documentos públicos, conluio com ex-magistrado classificado pela mais alta corte de Justiça como parcial, orçamento secreto, tentativa de obstruir a ação das autoridades policiais e judiciárias e tudo o mais que a nenhum brasileiro alfabetizado é possível ignorar. Se não alfabetizado, no uso e gozo de sua capacidade de ver e ouvir. Disso têm tratado todos os órgãos de comunicação, sem que a minoria deles, viciada na criação e propagação de mentiras consiga impor-se a todos. Já foi reiteradamente mencionado o elenco de atos delituosos em que se têm envolvido altas figuras da república, cabíveis em diversos compêndios do Direito Penal. Ver as práticas de que Pedro Guimarães é agora colocado sob suspeita como algo inédito, portanto, só poderia constituir novidade se antes tudo viesse sendo diferente. Do que se ouviu e viu, enquanto o programa televisivo seguia, há muito mais convergência entre o (ex?) Presidente da Caixa e seu Chefe, não tão-imediato assim. Um dos comentaristas mostrou o agora suspeito de assédio sexual posando de papagaio-de-pirata, em numerosos atos públicos. Algumas das imagens mostram o ar de arrogância que costumam ostentar os que, desprovidos de qualidade ou virtude que os ponha em destaque, submetem-se a qualquer situação. A esses não ocorre considerar o triste e miserável papel que desempenham. Seus interesses pessoais, em geral mesquinhos e avessos à menor validação ética, determinam a subserviência e o ridículo que os cerca. No caso em foco, penso que assistimos apenas à revelação do grau de identidade quase univitelina a aproximar dois dos mais patéticos homens públicos (dizer púbicos caberia melhor?) que o País já teve. Sem excluir a coorte de iguais que os cerca.
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