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Agora, é Bolsonaro!

O grito ecoou e as poucas pessoas que ainda estavam no salão de festas o ouviram. Logo em seguida, em minutos, o que ouviram foi o estampido que matou o guarda municipal. Ou seja, fato que ninguém seria capaz de considerar absurdo, no trágico e vergonhoso interregno histórico que vivemos. O grito, sempre de guerra, aponta diretamente na direção de seu inspirador. Na sequência, a morte de Marcelo Arruda não é se não resultado da mensagem, da recomendação, da propaganda e da conduta de quem as tem promovido. A rigor, e considerada toda a trajetória conhecida do militar excluído das fileiras, a trilha não foge ao roteiro. Ao contrário, inspiração e fato mantêm extraordinário grau de intimidade. Esperar diferente, depois de tudo a quanto temos testemunhado, em si já é um sinal de cumplicidade. O estímulo ao uso de armas por não importa qual cidadão; a facilitação do comércio de armas; a reiterada demonstração de desprezo pela vida de terceiros; a preferência pela resolução armada de conflitos - e outros sinais que mencionar seria redundante credenciam o título deste texto como o slogan mais adequado da campanha do militar eliminado das forças. E depois feito comandante-em-chefe delas. Todo rio chega à foz.

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