Abutres políticos
- Professor Seráfico

- 2 de mar. de 2024
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Faz poucos dias, Lula chamou pelo nome adequado o massacre do povo palestino. Comparando-o com o Holocausto, o triPresidente desagradou a direita brasileira e todos os que comungam dos desvalores praticados pelo desgoverno que o antecedeu. Acossados pelas autoridades policiais e objeto da legítima e justa persecução judicial, os golpistas e seus porta-vozes tentaram incompatibilizar Lula com a população e as lideranças internacionais. Enquanto esperam a sentença que não se prevê menor que a condenação dos envolvidos nas ações terroristas frustradas em 08 de janeiro, lançam mão de qualquer pretexto para desviar a atenção da sociedade. Há os que ainda apostam na eficácia das fake-news, porque o desespero os faz ainda menos inteligentes do que tentavam aparentar. Dão-se mal, porque abundam e todo dia aparecem provas contundentes a respeito dos crimes por eles cometidos. Agora, não é apenas a maioria dos brasileiros a concordar com as declarações do Presidente da República acerca da matança promovida por Benjamin Netanyahu. É da sociedade internacional, pelas lideranças e governantes, que vem o endosso. Não é outra coisa que inspira o Primeiro-Ministro de Israel. Ele também é refém do desespero que costuma afetar os espíritos fracos. E, como tantos ditadores que se tem conhecido, vão às últimas consequências, mesmo à custa do extermínio de povos e raças. Além dos fabricantes de armas, a fraqueza moral e o autoritarismo que em geral vem dela beneficiam-se da guerra. A esses cabe com precisão a classificação de necropolíticos. Como os abutres, a morte é que os alimenta.

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