Dez cientistas dos quadros do INPA constam da relação dos mais importantes do Mundo, segundo lista organizada pela plataforma acadêmica Research.com. A quantidade de trabalhos publicados, os prêmios recebidos e o número de vezes em que são referidos em outros trabalhos científicos servem de parâmetro para avaliar o mérito dos cientistas. À frente de todos, na lista de 95 de todo o Mundo, está Phillip Fearnside, integrante do grupo que, em 2007, recebeu o Prêmio Nobel. Ele e seus colegas premiados pertencem ao Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês). Também fazem parte do grupo dos 10 cientistas do INPA incluídos na Research.com, William Magnusson (5º lugar), Niro Higuchi (12º), Carlos Quesada (16°), Maria Teresa Piedade (33º), Ana Andrade (47º), Jansen Zuanon (53º), Jochen Schöngart (59º), Flávia Costa (66º) e Albertina Lima (77º). A inclusão desses profissionais na lista da plataforma não apenas faz justiça a pequena parte da comunidade que tem desvendado alguns segredos e mistérios da Amazônia. Mas mostra, sobretudo, quanto prejudicam a região e sua população, políticas públicas deletérias, justificativas de vigorosa reação, em especial dos governantes regionais e das populações afetadas por decisões e práticas hostis ao conhecimento e agressivas à dignidade dos seres humanos que ocupam o espaço regional. Como as políticas que ainda deixam os rastros de sua nocividade, diante das dificuldades que o INPA (como outras instituições científicas, educacionais e culturais, país a dentro) tem experimentado. Foi-se o tempo em que o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia assemelhava-se a um corpo estranho no organismo social da região. Hoje, perfeitamente integrados ao cotidiano dos amazônidas, e partilhando dos sonhos e anseios da maioria das populações, os profissionais que integram o INPA mais e mais aprofundam suas raízes, não apenas por interesse meramente profissional. Neles se podem observar condições efetivamente humanas, sem as quais qualquer tentativa de integração social falece. Veja-se a lista divulgada! Integrada por brasileiros e nascidos em outros países, nem por isso os cientistas que integram o grupo de excelência destacado deixam de guardar dentro de si valores que são caros à maioria da população e ao instituto a que se ligam, em labor produtivo diário e sério. Resposta à altura das agressões sofridas no obscuro período de 2019-2022.
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