A redução de alguns pontinhos percentuais na taxa de desemprego, e a previsão de 1,8% no crescimento têm sido divulgadas com o mesmo ar triunfalista do "milagre" econômico. Os números tentando pairar acima da realidade. Nesta, os traços mais evidentes escancaram-se nas ruas, onde cresce o número dos moradores. Na quantidade de famílias endividadas. No acúmulo de expressivo contingente de pessoas sujeitas à insegurança alimentar. Na inflação que inicia seu galope. Na violência multiplicada pelo amor às armas - e à morte a que elas servem. Nem por isso devemos ser hostis à Matemática. Combatamos, porém, o uso perverso a que os números se têm prestado.
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