Testemunhar os fatos não basta à compreensão da História. Observar os fatos e encontrar neles certas coincidências, certa causalidade, certa conexão e até mesmo alguns acidentes ajuda a compreender, pelo menos parcialmente, a trajetória dos povos.. Há de haver razões profundas ainda não devidamente identificadas e interpretadas, no triste período de que somos, como sempre, agentes e pacientes. Tal sentimento, suponho, é alimentado em muitas outras partes do Mundo. Conquistas duramente alcançadas são postas a baixo, não importa o sacrifício de vidas que se empenharam em conquistá-las. Proposital e toscamente, valores fundados na trilogia consagrada pela Revolução Burguesa de 1789 são postos de lado, fazendo emergir, não se sabe exatamente de onde, inocultável desejo de morte. De matar - será mais bem dito. Só isso poderia explicar a conduta de muitos dos dirigentes atuais em vários países, confiantes em que o vírus coroado fará o trabalho que sua própria consciência manda e o coração abriga. Antes seja acidente. Se, ceifadas as previsíveis 200 mil vidas, com o vírus forem imobilizados os vermes de toda espécie que nos fazem acidentados, ainda restará a esperança do soerguimento.
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