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A eleição sem Biden

A renúncia à reeleição, apresentada ontem pelo Presidente norte-americano Joe Biden, a rigor, não surpreendeu ninguém. Pelo menos, dentre os que se têm informado sobre a política daquele país. Menos porque sejam favas contadas a vitória de Donald Trump. O simples fato de que o ex-Presidente tentou desqualificar a provável substituta diz muito mais do que ele mesmo se esforça por afirmar. O enfraquecimento do atual Presidente, em sua própria saúde e na opinião publica, acabou por tornar inviável sua presença na próxima eleição presidencial. Os lapsos de memória e os equívocos cometidos nos últimos dias

agravaram- se, desde quando confirmada sua infecção pela covid-19. Pouco a pouco foi-se confirmando a impressão de que Biden perdeu competitividade, se é que não se confirma impressão que já circula nos meios políticos norte-americanos. Quem não tem condições de concorrer, as tem menos ainda para continuar governando, é o que começa a ganhar o noticiário. Por enquanto, outras importantes lideranças do Partido Democrata aplaudem a decisão de Biden, embora ainda não haja a confirmação de quem o substituirá. Ao que parece, a vice-Presidente Kamala Harris parece reunir as melhores condições de competir com Trump. Até a hora em que este comentário é redigido, ao apoio dos Clinton não se somou o dos Obama, marido e mulher, nem o de Pelosi, Presidente democrata da Câmara dos Representantes. Levantamentos eleitorais recentes, todavia, colocam a vice-Presidente como o nome mais promissor, nessa disputa que interessa e preocupa o mundo todo.

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