Tudo vai ocorrendo como anunciado em 22 de abril de 2020. A Amazônia conta os dias que antecedem sua desertificação; as populações indígenas choram, como têm chorado os quilombolas, o estreitamento de seus territórios e lugar de trabalhar e viver. Mais do primeiro que do segundo verbo. Os cientistas enfrentam torpes agressões e antecipam o momento em que, os livros já queimados, em praça pública assistiremos a uma variação do quebra-pratos grego. Não haverá pratos, esse objeto quase desnecessário na maior parte dos lares, porque o quebra-quebra destruirá pipetas, buretas, microscópios, cromatógrafos e similares. À Justiça, por seus pensadores, doutrinadores, julgadores, todos reduzidos à ingrata e modorrenta condição de operadores, restará o tantas vezes repetido jus esperneandi. Passa boi, passa a boiada. Nem por isso os promotores e interessados no caos desanimam. Ao contrário, a espasmos bem programados, são acolhidos nos braços e mimoseados com fraternos afagos pelas próprias vítimas de tanta insensatez. Comportam-se como reses a caminho do matadouro, não sendo de admirar se muitos deles tornaram-se viúvos ou órfãos de pandemia que encontra em seus objetos de fanática adoração os responsáveis pelo andar da carruagem. Pior, fazem questão de inscrever-se dentre os agentes que a História responsabilizara como autores de legado a que seus próprios sucessores serão condenados.
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