A Amazônia é uma das expressões mais usadas no Planeta. Dela se tem dito tudo, talvez tantas vezes quantas as que contam sua história de invasão e exploração predatória. Mesmo os que fingiam ignorância quanto à riqueza natural que a região encerra não têm como negar, mais negacionistas o sejam: a diversidade natural da maior floresta tropical do Mundo não apenas anuncia a probabilidade de servir melhor à humanidade, se tratada sem o desrespeito e sem a usura e a voracidade que contra ela mobilizam os agressores. O clima da Terra, confere-se hoje, depende muito da forma como esse imenso território for tocado. A agressividade usada contra os bens naturais, no entanto, não para por aí. Os povos que a habitam, nos centros mais afastados ou nos beiradões da imensa rede fluvial e que tanto têm sabido manejá-la durante séculos, são vítimas também dos agressores. Por isso, ganha realce e se reveste de toda oportunidade a iniciativa da parceria UFAM, Pulitzer Center e o coletivo Ilhargas, a ter lugar dia 19 próximo. Para tanto, três mesas temáticas abordarão a violência na região, quando problemas da tríplice fronteira (Brasil, Peru e Colômbia), da fronteira Brasil/Venezuela e do vale do rio Tapajós serão objeto da análise e de discussão. Estudiosos da Amazônia em seu aspecto macro, contribuirão para tornar mais conhecida a realidade amazônica, com o que certamente se multiplicarão os defensores sobretudo dos que a habitam, e aos quais sucessivos governos têm oferecido tratamento desdenhoso e ofensivo. Em outra página deste blog (NA ONDA) são dadas mais informações sobre o evento, que das 09:00 às 18:00 da próxima terça-feira entreterá os interessados. As inscrições poderão ser feitas até o dia 17, pelo link informado na página acima indicada. As sessões poderão ser assistidas presencialmente ou pela internet.
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