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Único erro - ou não?

A repercussão da resposta do Presidente da ANVISA às habituais grosserias e acusações sem prova assacadas pelo Presidente da República dão pano para muitas mangas. A começar das muitas especulações a que dá margem. Questão importante a considerar relaciona-se à posição da caserna, cujo prestígio só tem declinado. A tanto leva o aparente desdém com que as forças armadas têm reagido às humilhações, de que só têm sido poupados os camaradas que ostentam espírito servil pra lá da conta. Sucessivas e recentes manifestações de militares ocupantes de cargos influentes (o comandante do Exército, e os Presidentes da Petrobrás e da ANVISA) prestam-se à formulação de variados juízos, quando se trata de medir a temperatura e a pressão dos quartéis. Talvez isso bastaria para entender a posição das três autoridades mencionadas como respaldadas pela simpatia de seus colegas ainda na ativa. Assim como há os que consideram desrespeitosa, até rebelde demais, o que Barra Torres afirmou em sua nota. Para esses, o Presidente da República pode exigir subserviência de todos, a propósito de tudo. Mesmo se os desaforados estão na reserva e, por isso, já não pode ser exigida deles a conformidade aos regulamentos castrenses. Se o Presidente da ANVISA terá cometido algum equívoco, este terá sido o de apor sua assinatura sob a linha da nota, com o nome do posto a que chegou, na vida militar. E se isso equivale ao discurso para seu grupo, como é do feitio do Chefe do

Poder Executivo, no cercadinho do Alvorada? Elas por elas... Ao emitente da mensagem sempre cabe escolher o destinatário.

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